sábado, 20 de abril de 2013

Dilemas de uma alma lunar

A LUA rompeu  os ponteiros do relógio da alma. O tempo em direção ao universo, aponta! Urge em necessidade. Todos os amores são mal resolvidos. Alguns passionais outros adolescentes. Nunca supriremos o vácuo  do tempo nem o vazio da alma. Buscamos  refugio nas horas e segundos.


Uma válvula de escape  para suprir o que na vida nos foi interdito
Temos disso em nossas vidas. Queremos e não podemos realizar.
Faz parte da vida, faz parte de todos nós! Faz parte da essência humana.  Às vezes recorremos as músicas e poesias para combater o tédio e o  vazio do silencio,  e  para não cairmos em tentação da desistência,  afinal; “A arte existe porque a vida não é suficiente “
Eu diria que não só a arte, mas a música, a dança, o amor , todos são paliativos desse "não suficiente".


 Algumas pessoas são  extrema mentes sensíveis e nem percebem ; captam o amor e sua essência com maestria .Nem percebem o quanto são bons na dificil arte de amar .
Há uma busca frenética em tudo... 

Somos incansáveis nesta busca e só a falta de juventude física, mina as forças dos  sensíveis guerreiros  humanos  .


Tudo o que somos e no que nos transformamos fazem parte dessa busca frenética e incansável como seres imperfeitos, porém,lutadores.Não há dúvida que a vida é uma peleja sim, mas não suportaríamos não vive-la! 
Não viver, faria uma falta enorme... 



Não somos nada,estamos apenas  sendo alguma coisa , e há quem não entenda isso e nem se conforme com isso.Pobres criaturas atrasadas no processo evolutivo da alma. Somos errantes, somos eternos e por isso é longo o caminho da perfeição. E nessa longa caminhada precisamos amar mais ;O amor recompõe as pessoas das mazelas da vida. Quem ama não adoece ! Quem ama trabalha feliz. 

Amar é muito bom, amar é bom demais ! Amar é azul !

 A verdade é que devemos urgentemente  parar de procurar achar sentido em tudo, afinal nem tudo tem um sentido e se às vezes tem, não entendemos os mesmos. E será que precisa  ?

Será que temos de enaltecer  ou sermos indiferente ao acaso?
Será que precisamos de sentido para saciar nossa sede de entendimento? 
Será que não é melhor  não dirigir o destino?
Minha alma lateja de dúvida, mas fica a certeza de como é bom existir, mesmo com todos esses dilemas. 

by Karla Franc