No passar das horas, vejo passos trôpegos a pisar em terras firmes
Vejo crianças querendo ser adultos e adultos se portando como crianças
Mulheres querendo ser amadas, e homens fingindo amar para te-las em breves momentos
Adolescentes querendo proteção e fugindo a procura de " liberdade"
Há paradoxos para todos os lados!
Há um lado insosso no ar da vida
Há um grito preso na garganta querendo mudar o rumo dos dias...
O coração clama por mudança das horas;
Enquanto isso os minutos "cantam" nos lembrando os momentos,
Os segundos imploram a importância do tempo,
Há um descompasso em tudo!
Vejo crianças querendo ser adultos e adultos se portando como crianças
Mulheres querendo ser amadas, e homens fingindo amar para te-las em breves momentos
Adolescentes querendo proteção e fugindo a procura de " liberdade"
Há paradoxos para todos os lados!
Há um lado insosso no ar da vida
Há um grito preso na garganta querendo mudar o rumo dos dias...
O coração clama por mudança das horas;
Enquanto isso os minutos "cantam" nos lembrando os momentos,
Os segundos imploram a importância do tempo,
Há um descompasso em tudo!
Até os astros não se entendem mais...
O mundo parece perdido caminhando em direção ao caos;
Não sonhamos como antes,
Não dormimos sequer como outrora
Nossos sonhos vem e vão como as ondas do mar em dias de ressaca.
Desistimos deles, os realizamos agora, ou os trancamos nas gavetas de naftalinas do tempo.
O Imediatismo dita a vida , corrompe os minutos e infernizam nossos segundos.
E tudo é agora ou nunca mais !
Os passos e descompassos coreografam a dança da vida .
Não há tempo para pensar;é pegar ou largar,
Parece um convite a um eterno frenesi,
E quem não viver assim, não se sentirá fazendo parte do bloco da vida.
É preciso seguir com a massa para não se sentir um excluído.
Não há espaço para equilibrados
Não há espaço para românticos
Tudo é leviandade a espreitar nossos sentimentos.
Amar tornou-se desnecessário!
O homem empobreceu, virou um boneco de retalhos
Um marionete ao sabor da urgência do tempo
Um fantoche perdido nas próprias crenças
E já não sabe para onde caminha ,
Só sabe que corre e precisa correr
Igual ao coelho da Alice no País das Maravilhas, sem casa sem rumo...sem prumo.
Antes ultrapassado e hoje tão atualizado como símbolo do homem moderno.
Que graça tem um mundo de "coelhos"correndo com um relógio na mão a lembrar o tempo?
Não olhas a LUA ?
Não amas e não escreves poesias ?
Que graça tem um viver nessa eterna agonia vazia ?
Pobres criaturas ,fadadas a se tornarem meros molambos em forma humana!
By Karla Franc
MUITO INTERESSANTE KARLA, É UMA ÓTIMA E GOSTOSA LEITURA!
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