quarta-feira, 4 de julho de 2012

Um risco chamado "Ser Humano"


 

Olhando o mundo com calma, piedade e compreensão  ,desnecessário se faz uma  lente de aumento para entender o interior das almas . Percebe-se um mundo de pessoas insossas, como insossas são as formas que elas utilizam em suas profissões e relacionamentos .Há um lado no mundo que falta sal na dosagem certa .

Estamos vivendo tempos difíceis em todos os ângulos da vida, e  com isso, a alma adoece , o corpo padece e a  felicidade torna-se de menos a cada lua cheia e cada nascer do sol.

 

Diante de tantos problemas e da impotência gritante a corroer nossos dias , nos tornamos menos saudáveis de espírito .O ecossistema está doente, o sistema governamental e a segurança física também !A humanidade agoniza em frente aos  desatinos .


O ser humano se transforma  , chegando alguns a semelhanças animalizadas..Quase não se encontra os “bons”.


 Há uma sensação de que o mundo pode desabar em nossa cabeça a qualquer instante. Não tememos  apenas as forças da natureza como  antes; tememos uns aos outros, o que é bem pior , e diante de tanto temor, qualquer tentativa de aproximação torna-se  um ATO DE CORAGEM !

 

O semelhante já não  é semelhante...ele é um RISCO!

 

Homens com medo das mulheres e mulheres com medo dos homens. Ninguém se entende, e por covardia, deixamos  reinar soberanamente a solidão.


Estamos perdendo  nossa melhor parte !


É o caos ...


 

Karla Franc

2 comentários:

  1. Excelente seu texto Karla!
    De fato, infelizmente o "O semelhante já não é semelhante...ele é um RISCO!", e com isso, está cada vez mais complexo, construir relações saudáveis!
    A humanidade deixou de evoluir, e está em pleno processo de auto-eliminação.
    Beijos e continue compartilhando seus textos maravilhosos rs

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  2. Olá Karla,
    Gostei muito do seu texto. Realmente estamos nos perdendo pelo caminho e o que deveríamos fazer para tornar o meio em que vivemos melhor de se viver, deixamos de lado para buscarmos coisas vãs e passageiras.
    Mas, apesar de tudo, como já escrevi certa vez em meu Blog, ainda tenho fé na humanidade. Uma vez que se nos atolamos, teremos que dar um jeito de sair dessa, afinal, tudo depende de nós.
    Abração,
    Flávio Nunes.

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